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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Frei Galvão: Brasil celebra festa de seu 1º santo

Um conterrâneo como santo de devoção? Desde 11 de maio de 2007, isso já não é mais uma realidade distante para os brasileiros. Nessa data, o Papa Bento XVI presidiu a Missa com a Canonização de Santo Antônio de Sant'Anna Galvão, popularmente conhecido como Frei Galvão. Passados mais de três anos desde então, a cidade de Guaratinguetá (SP) celebrou de modo especial a festa litúrgica do santo, neste 25 de outubro. O município do interior paulista é terra natal do religioso franciscano que desenvolveu seu apostolado no século 18. 


Quem foi Frei Galvão?
Frei Galvão nasceu em Guaratinguetá (SP), cidade do interior paulista, localizada próximo ao Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida. O religioso nasceu em uma família profundamente piedosa e que era conhecida por sua grande caridade com os pobres. Seu nome de batismo é Antônio Galvão de França. Após ter estudado com os padres da Companhia de Jesus na Bahia, ingressou na Ordem dos Frades Menores em 1760. Ele foi ordenado sacerdote em 1762 e completou os estudos teológicos no Convento de São Francisco, em São Paulo, onde viveu durante 60 anos, até sua morte, em 23 de dezembro de 1822.
A vida de Frei Galvão foi marcada pela fidelidade à sua consagração como sacerdote e religioso franciscano, bem como por uma devoção particular e dedicação total à Imaculada Conceição, como "filho e escravo perpétuo". Além dos cargos que ocupou em sua própria Ordem e na Ordem Terceira Franciscana, o frei é conhecido sobretudo como fundador e guia do Recolhimento de Nossa Senhora da Conceição, mais conhecido como Mosteiro da Luz, a partir do qual se originaram outros nove mosteiros. Além de fundador, Frei Galvão foi também projetista e construtor do Mosteiro da Luz, construção que as Nações Unidas declararam como parte do acervo do Patrimônio Cultural da Humanidade. Em 1798, com o frei ainda vivo, o Senado de São Paulo definiu-o como "homem da paz e da caridade", pois era conhecido e procurado por todos como conselheiro e confessor, assim como aquele que aliviava e curava os doentes e os pobres.


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