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sexta-feira, 7 de maio de 2010

Nossa Senhora dos Anjos


A história da concessão dessa indulgência é a seguinte: estando São Francisco, uma noite em oração, abrasado no zelo da salvação das almas, conheceu, por uma luz superior, que Jesus e Maria estavam na Capela. Corre então para lá e, apenas entra, dá com os olhos em Jesus e Maria, no meio de uma grande multidão de anjos. A Mãe de Deus dirige-se logo a ele, animando-o a pedir alguma graça.
O seráfico Patriarca, que dava mais importância ao bem espiritual do que ao material, pede então uma indulgência ple­nária, isto é, a remissão de todos os pecados para aqueles que, arrependidos e confessados, visitassem aquela capela, dedicada à Rainha dos Anjos.
Acedeu graciosamente o Senhor, e, mandando-lhe que a fosse pedir ao Papa, seu Vigário na terra e a visão desapareceu.
Cheio de contentamento foi o Santo procurar o Papa, que era Honório III.
Admirou-se sobremaneira o Pontífice, ouvindo a narração da maravilhosa visão que tivera São Francisco; todavia, iluminado por Deus, prestou-lhe fé, e não obstante ser o pedido desacostumado e amplíssimo, concedeu a pedida indulgência, escolhendo o Pontífice o dia 2 de agosto para se fazer jus a tão singular privilégio. A bula da concessão foi expedida em 1223.
Esta graça tem sido confirmada e ampliada por muitos sumos Pontífices a outros santuários da família franciscana.
(Para a publicação desta noticia histórica foram consultados os livros "Ano Cristão", do Pe. Croiset, e Storia delle più celebri Apparizioni di Maria Vergine", do Pe. Pozzi Attílio.)

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