Sobre Madre Cândida Maria Barriola, fundadora da congregação das Filhas de Jesus, Bento XVI sublinhou a sua total dedicação a Deus e aos outros. "Aquela jovem de origem simples, com um coração no qual Deus pôs o seu selo e que a levaria bem depressa, sob a guia dos seus diretores espirituais jesuítas, a tomar a firme resolução de viver só para Deus. Decisão mantida fielmente, como ela própria recordava quando estava para morrer. Viveu para Deus e para o que Ele mais quer: chegar a todos, a todos levar a esperança que não vacila, e especialmente aos que dela mais necessitam”.
Quanto a Madre Mary McKillop, o Papa sublinhou o “corajoso e santo exemplo de zelo, perseverança e oração”. “Dedicou-se como jovem à educação dos pobres em dificuldade da Austrália rural, inspirando outras mulheres a unirem-se a ela na primeira comunidade de Irmãs do país. Preocupava-se com as necessidades de cada jovem que lhe estava confiado, sem considerar a condição ou riqueza, assegurando-lhes formação ao mesmo tempo intelectual e espiritual”.
Em seguida, destacou o exemplo de Madre Giulia Salzano, fundadora da Congregação das Irmãs Catequistas do Sagrado Coração de Jesus, “apóstola da educação cristã”. “Madre Giulia compreendeu bem a importância da catequese na Igreja, e, unindo a preparação pedagógica para o fervor espiritual, dedicou-se-lhe com generosidade e inteligência, contribuindo para a formação de pessoas de qualquer idade e condição social”.
Finalmente, referiu-se a Santa Baptista Varano, monja clarissa do século XV: “Tendo entrado aos 23 anos no mosteiro de Urbino, inseriu-se como protagonista naquele vasto movimento de reforma da espiritualidade feminina franciscana que pretendia recuperar plenamente o carisma de santa Clara de Assis. (…) Num tempo em que a Igreja sofria um relaxamento dos costumes, ela percorreu com decisão o caminho da penitência e da oração, animada pelo ardente desejo de renovação do Corpo místico de Cristo”.
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